PUMA
GTE
Em 1970 o Puma GT foi exposto pela primeira
vez em um evento internacional, na Feira Ibero- Americana
de Servilha, na Espanha.
A legislação estrangeira obrigou a realização
de algumas alterações de segurança, tais
como: lanternas laterais, luz de-ré, pisca-alerta,
sistema duplo de freios e encosto de cabeça nos bancos.
Outras exigências do consumidor estrangeiro também
foram introduzidas no carro, como: motor 1600 (já estava
incorporado na linha do Karmann - Ghia no mesmo ano), dupla
carburação solex 40 (oriundos do Opala), console
central, melhoria no revestimento dos bancos, sistema de aeração
interna anti - embasamento e acendedor de cigarros.
A partir de então, a Puma passa a fabricar o Puma GTE,
modelo exportado que recebiam a letra “E” de exportação,
para identificação no mercado nacional.
O motor rendia 70cv, com velocidade máxima de 165km/h
e havia a possibilidade de como opcional solicitar motores
de 1700cc, 1800cc, 1900cc e 2000cc.
Em 1973, em virtude da concorrência da própria
VW com o SP2 e pensando em melhorar o seu produto, a Puma
faz a lapidação do design do seu até
então melhor produto, o Puma GTE.
Uma nova carroceria foi concebida com linhas mais suaves
e esteticamente mais harmoniosas. Na frente novas lanternas,
nova entrada de ar e saem os tradicionais bigodes. Mas é
a partir da coluna onde as mudanças são mais
perceptíveis: a linha dos pára-lamas traseiros
mais abaloados, entradas de ar para o motor (daí
surgiu a expressão tubarão) maiores, colunas
traseiras agora paralelas tornando o vigia traseiro mais
quadrado (antes era trapezoidal), capuz do motor maior,
a traseira ganha uma inclinação mais acentuada,
o espaço para a lanternas ficam mais proporcionais.
Além disso tudo a lateral ganha novas e exclusivas
maçanetas, bonitas, funcionais e modernas em substituição
às já ultrapassadas maçanetas do Fissore.
Internamente o carro ganha um novo painel, com mais dois
instrumentos (temperatura e pressão do óleo),
novo console e novos bancos, dão um requinte especial
ao interior.
Em 1976, a Puma restila seu principal produtoe começa
o início do auge da produção. Um novo
chassi é incorporado, agora o da Brasília,
tornando um carro mais largo internamente. A nova carroceria
recebe janelas de laterais no lugar das entradas de ar,
o vigia traseiro fica mais inclinado e as colunas destacadas.
O capuz do motor fica maior e com melhor acesso, recebe
recebendo ainda entradas de ar. A traseira ficou maior e
portanto recebeu as lanternas maiores, vindas da Kombi em
posição horizontal, deixando o design mais
atual e moderno. Nova calibragem das suspensões,
rodas e pneus maiores, tornam o carro mais confortável
e estável. Novo painel e volante melhoram a visibilidade
dos instrumentos. O desempenho não é alterado
significamente, continuando um esportivo ágil e econômico.
Em 1980 a Puma encerra a produção do GTE,
com uma produção de 8.700 carros, cedendo
lugar ao seu seucessor, GTI.